quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Triângulo Amoroso: Jovem Ganha na Justiça Reconhecimento de União Estável


Jovem ganha na justiça reconhecimento de União Estável após ter vivido com um casal por 2 anos, no Rio de Janeiro.
O Tramado por Mulheres, um site especializado para mulheres, apresenta uma história diferente sobre uma estudante de medicina, Ana Beatriz Dalfonso, que ganhou na justiça o direito de ter seus dois anos de relacionamento afetivo com o casal Jussara Lourdes Marinho e Pedro Henrique Marinho, ambos de 42 anos.
Segundo o site baseado na reportagem extraída do informativo ‘Rapidinhas’ escrito e publicado pelo Conselho Regional dos Profissionais do Sexo de Volta Redonda, RJ, Dalfonso, 23 anos, mantinha um relacionamento com o casal Marinho, desde março de 2008. Eles se conheceram em uma casa noturna de swing e desde então ela passou a visitar a casa do casal, até ser convidada para morar na cobertura do casal em Ipanema.
Mas o relacionamento veio ao fim em outubro de 2010, quando após um certo tempo, eles descobriram que a Dalfonso passou a ter um envolvimento afetivo com a filha deles.
Ana Beatriz explicou que com a menor ela de fato possuía uma relação amorosa que extrapolava os limites exclusivamente eróticos que mantinha com o casal, segundo relatou a reportagem.
O juiz da 13ª Vara da Família do fórum central do Rio de Janeiro, Oswaldo Neopomuceno Bryto, aponta em sua sentença que “o casal Marinho em concordância plena levou a jovem para dividir seus desejos, afetos e cotidianos.”
Ainda segundo Bryto, o casal custeou despesas médicas, acadêmicas e estéticas de Beatriz que trocou “seu conto de fadas no interior pela aventura erótica de um casal de pervertidos.”
“Nada mais justo que agora possa herdar o patrimônio construído durante os dois anos em que sua sexualidade foi tomada de forma terapêutica por esta família profanada”, afirmou ele na reportagem.
O Brasil recentemente aprovou a legalização da união civil estável entre pessoas de mesmo sexo. A decisão concede a garantia de direitos comuns a casais heterossexuais.
Para os deputados, e líderes religiosos evangélicos e católicos, além de grupos pró-família, as recentes decisões do STF, vão contra os valores da família.
Michael Caceres
Correspondente do The Christian Post