domingo, 25 de novembro de 2007

Sodomia by Regiane Cornélia

1866, Gustave Courbet (Musée du Petit Palais, Paris)


El rapto de Ganímedes (Rubens 1636) ha sido visto como una alegoría mitológica de la homosexualidad

Buscando uma definição para o termo Sodomia.

Motivada por nossa dificuldade em definir o termo Sodomia, que nos foi sugerido em uma aula da professora Vitória Pamplona e com a preocupação enquanto educadora da forma que o termo tem sido empregado em nossa sociedade, procurei alcançar uma definição do termo, obviamente não esgotamos os conceitos relacionados a ele.

Sodomia é uma palavra de origem bíblica. Observamos que o termo é freqüentemente utilizado para fazer menção ao sexo anal, entre os homossexuais ou heterossexuais. Informação essa ressaltada em entrevista ao estudante de teologia Rogério Mattos, “o termo refere-se não somente a homossexualidade, mas ao ato sexual anal”. Lembramos que popularmente tal palavra é usada com mais freqüência para condenar as práticas homossexuais.

O texto bíblico de Gênesis capítulo 19 (dezenove) versículos 4 (quatro) e 5 (cinco) onde está contido a idéia inicial do termo sodomia segue abaixo:

“...4 - Mas, antes que se deitassem, os homens daquela cidade cercaram a casa os homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados; 5 - e chamaram por Ló e lhe disseram: Onde estão os homens que , á noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles.”
Citamos ainda outras quatro passagens da Bíblia que fazem referência explícita à condenação do comportamento homossexual:
"Com homenm não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;" (Levítico 18:22)
"Quando também um homem se deitar com outro homem, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre ele.." (Levítico 20:13)
"Por isso, Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no contr´rio à natureza. outro uso que é contra a natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sesualidade uns para com os outros,hoemens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmo a recompensa que convinha o seu erro" (Apóstolo São Paulo Carta aos Romanos 1:26 e 27)
"Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idolatras, nem os adúlteros, nem os efeminados,..." (Apóstolo São Paulo em I Coríntios 6:9-10a)


Segundo a Wikipedia, uma biblioteca virtual, referindo-se à queda de Sodoma e Gomorra ressalta que:
Muitos estudiosos, autoridades religiosas e traduções do texto bíblico associam a queda de Sodoma e Gomorra com a prática de relações homossexuais, o que teria feito com que as cidades fossem destruídas. No entanto, outros defendem a idéia de que o eventual pecado cometido teria sido o da falta de hospitalidade com os estrangeiros, já que o termo conhecer, fundamental para o entendimento de tal trecho significaria o abuso sexual, não necessariamente o ato homossexual.
Os habitantes da terra eram cananeus. (Génesis 10:19) O território antes do cataclísmo, era parasidiaco. Ocupava uma área aproximadamente circular no vale inferior do Mar Morto (chamada de Distrito ou Bacia, do hebr. Kik.kár). (13:10) Situa-se numa importante zona tectónica!
Após o retorno de Abrão (Abraão) do Egipto, menciona que "eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o SENHOR (YHVH)." (13:13) Mas isso não impediu uma coexistência pacífica entre os habitantes de Sodoma (cidade-estado) com o patricarca Abrão, e com o seu sobrinho, Ló. (Génesis Cap. 13 e 14)
Dois anjos de Deus, materializados, dizem a Abrão que "o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito." Abrão intercede 3 vezes pelos sodomitas. A resposta final é: Se houver em Sodoma 10 pessoas justas, não será destruída. (Gén 18:20-33) Qual era o pecado grave dos Sodomitas?
Esses dois anjos entram na cidade e são hospedados na casa de Ló. Este desconhece a real identidade destes. (Génesis 19:1-3) Antes de se deitarem, os homens da cidade cercaram a casa de Ló, desde do rapaz até o velho, todo o povo numa só turba, queriam ter relações sexuais com seus 2 hóspedes. (19:4,5 - Sodomia tornou-se sinónimo de relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo. O termo é aplicado ao "sexo" anal.) Ló sai na defesa dos seus hospedes. (19:6-9) Os anjos intervêm para proteger Ló da multidão e exortam-no a partir sem demora. Segundo o relato, as cidades do distrito são destruídas por fogo e enxofre. (19:10-13, 23-25)

Pesquisando em dicionários, onde supomos que a maioria da população conseguiria ter acesso à definição do termo em questão, encontramos os seguintes conceitos: para Luft “Sodomia – s.f. Relação sexual fora dos padrões tidos como normais entre indivíduos do mesmo sexo ou de sexo diferentes, ou ainda entre pessoas e animais. -> sodomita adj. 2g e s. 2g.” Define ainda o termo Sadismo” – s.m prazer (espec.sexual) com o sofrimento alheio -> Sádico adj. E s.m sadista adj. 2g. es.2g.CF. masoquismo.

Para Gama Kury, “Sodomia – s.f. 1. Perversão sexual; coito sexual; pederastia. 2. Atos de natureza sexual praticados com animais. So.do.mi.a” e “Sodomita – s. 2 gên. 1. O Natural ou habitante de sodoma (antiga cidade da Palestina, próxima ao Mar Morto, na Ásia, destruída pela ira divina, segundo a bíblia, por causa da depravação dos seus habitantes). 2. Pessoa que se entrega à sodomia. So.do.mi.ta.”

Em um dicionário etimológico encontramos: “Sodomita – s2g. ‘quem pratica a sodomia’ XIII. Do lat. Ecles. sodomita (cláss.sodomitae.ãrum) 1sodomitas’, do top.sodoma ‘Sodoma, cidade da Palestina onde reinava a luxúria //sodmIA sf. ‘prática sexual anômala’ / ssodomja XVI DO fr sodokie // sodomítico XIII. Do lat. Sodomíticus.

Observamos ainda a definição do termo: “Sadismo – sm. ‘perversão sexual em que a satifação erótica advém da prática de atos de violência ou crueldade física ou moral infligidos ao parceiro sexual 1ext, prazer com o sofrimento alheio1 XX. Do fr. Sadisme, do nome do Marquês de Sade (1740-18140, por causa do erotismo cruel de seus romances // sadISTA XX //sadO MASOQU’ISTA XX. Do fr.sadomasochiste.”

Espero com esse breve ensaio ter conseguido sanar algumas dúvidas iniciais em relação ao termo Sodomia.

OBS: O termo sodomia também é utilizado para fazer menção à falta de hospitalidade.

Bibliografia

A Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada npo Brasil. 2 ed. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.

A Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Edição corrigida e Revisada fiel ao texto original. Bela Vista – SP: Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 2002.

CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa. Nova Fronteira, 2 ed. RJ. 1997. pág 697 e 731.

KURY, Gama. Minidicionário da língua portuguesa. São Paulo: FTD, 2001. pág.738

Luft, Celso Pedro. Minidiciaonário Luft- 21 es. São Paulo: Ática, 2005. pág 658 e 682.

Visitado em 23/06/2007 as 14h http://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade_e_B%C3%ADblia#Queda_de_Sodoma_e_Gomorra.

Os dicionários pesquisados estão disponiveis na biblioteca da Escola de Ensino fundamental e Médio Teotonio Vilela Brandão, em Nova rosa da Penha- Cariacica-Es.

Texto escrito em Cariacica-ES no dia 19/07/2007 (Quarta-feira) por Regiane Cornelia (Historiadora).

A Regiane me enviou esse texto e, como achei muito interessante, resolvi compartilha-lo com todos os amigos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Mutilação Genital Feminina





O holocausto silencioso das mulheres a quem continuam a extrair o clítoris
Mesquita de Lisboa, duas da tarde de uma sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos. Envergando uma túnica larga em tons de amarelo e preto que deixa por vezes ver a nudez interior, a fanateca [nome guineense dado à mulher que pratica a excisão] diz de imediato que não está disposta a revelar nem denunciar o ritual feminino que implica o corte do clítoris. Fala da "vergonha" que seria um filho seu ver a prática exposta num jornal e, com isso, perder o carácter secreto que lhe está ligado.

Exprimindo-se em fula [dialecto da tribo com o mesmo nome, uma das etnias muçulmanas mais expressivas da Guiné] e fugindo ao olhar da jornalista, a septuagenária sem nome lá vai dizendo que "é uma coisa dolorosa" e que se pode "salvar ou morrer".
Zangada e desconfiada, faz questão de deixar bem claro que só está ali a conversar porque o líder da comunidade guineense muçulmana em Portugal, que fez as apresentações e teve de assegurar a tradução do diálogo, lhe tinha pedido.
Há 15 anos em Lisboa, a fanateca assume ter feito excisões na Guiné, mas garante que em Portugal "ainda" ninguém lhe pediu e recusa-se a "pôr o segredo das mulheres a nu".
A dada altura chora, porque já se está a "falar há tempo demais" sobre o assunto. No final da conversa é-lhe colocada uma hipótese que a faz mudar radicalmente de atitude. "Se eu me apaixonasse por um guineense muçulmano e ele quisesse casar comigo, pedindo-me para ser excisada, e eu aceitasse o pedido, poderia fazê-lo em Portugal?", questiona a jornalista. Brilho nos olhos e resposta afirmativa. Não faltaria quem fizesse. Segue-se a advertência de que a intervenção implica sofrimento, porque é feita "sem anestesia", e o conselho de se fazer acompanhar por quatro mulheres, "para a segurarem". Fora isso, era só o futuro marido "dar a ordem" e, obviamente, pagar o preço da excisadora.
A conversa termina já a mesquita se esvaziou de gente. O líder da comunidade muçulmana da Guiné, Manso Baldé, que antes tinha confirmado ao PÚBLICO.PT que a mutilação genital feminina (MGF) era praticada em Portugal e que apresentou a septuagenária como sendo uma fanateca, despede-se perguntando à jornalista se percebeu que a anciã "não quis contar" tudo o que sabia. Ainda há tempo para mais uma troca de palavras com a fanateca. Segura as mãos da jornalista e insiste: "Então, sempre quer fazer?".
Duas filhas morreram depois da excisão
Nova tentativa. Quinta do Mocho num dia de sol. Tchambu recebe o PUBLICO.PT em sua casa. Guineense, muçulmana e excisada, não tem dúvidas em dizer que a MGF "só prejudica a mulher". Originária da tribo biafada, Tchambu não conseguiu evitar que a filha mais velha também fosse excisada, por pressão da avó, mas impediu que a mais nova tivesse o mesmo destino.
Segundo Tchambu, enquanto nas outras tribos o fenómeno tende a desaparecer, no caso dos fulas - a etnia do seu companheiro actual - trata-se de um ritual "indispensável e obrigatório". "Eles fazem o que viram os antepassados fazer", afirma. Tchambu já teve discussões com o marido sobre a MGF. Apesar de duas das suas filhas terem morrido na sequência do fanado - nome do ritual guineense que marca a passagem da infância à idade adulta e que inclui a circuncisão, no caso dos rapazes, e a vulgarmente chamada excisão, no caso das raparigas -, o marido continua a dizer que o ritual "é um dever para um muçulmano" e considera que as filhas "morreram em combate".
Tchambu dispõe-se a ajudar o PUBLICO.PT a encontrar outra fanateca. Recorre à irmã, que é "muito religiosa". Bobadela, no mesmo dia de sol. A irmã, mais velha, diz, num português difícil de compreender, que conhece "senhoras que fazem" e que em Portugal "manga [muitas em crioulo] meninas" já foram excisadas. Com uma neta recém-nascida, ela própria admite que levará a criança para a Guiné "para fazer lá". Dois encontros marcados com a fanateca, dois encontros adiados. "A senhora manda dizer que se quiser fazer tudo bem, mas se for para denunciar não vai falar".
"As mulheres que não são excisadas não prestam"
Sendo que na Guiné o ritual se mantém, a questão da conservação da prática no seio da comunidade residente em Portugal, na sua grande maioria concentrada em Lisboa, é inevitável. O PUBLICO.PT conversou com vários guineenses, muçulmanos e não muçulmanos, e a resposta foi quase sempre afirmativa, incluindo invariavelmente o "já ouvi falar de casos".
Três líderes da comunidade muçulmana guineense em Portugal, dois fulas e um mandinga, não hesitaram em confirmar a manutenção da prática. Durante um encontro com o PUBLICO.PT, também na mesquita de Lisboa, os três membros da Associação de Muçulmanos Naturais da Guiné garantiram que a comunidade residente em Portugal "ainda faz o fanado", masculino e feminino. Com uma diferença: enquanto os rapazes são circuncidados nos hospitais, entre os nove e dez anos de idade, as meninas são excisadas em casa, recorrendo-se a uma anciã e normalmente ainda bebés, "com dois ou três anos, porque é mais fácil nessa altura".
Admitindo que a festa associada ao ritual vai-se perdendo e que a tradição está "actualmente reduzida à excisão", os três responsáveis falaram da excisão feminina com a naturalidade com que se fala de outra tradição qualquer, reconhecendo, no entanto, que se trata de "uma cerimónia muito delicada" e que pode, quando mal feita, conduzir à morte.
Muitas das vezes, quando algo corre mal no procedimento, costuma culpar-se a menina, porque já era impura, ou os pais da menina, porque não a educaram na pureza, ou atribui-se o fracasso a uma qualquer intervenção divina.
Admitindo o carácter "secreto" da prática, os líderes muçulmanos adiantaram desde logo que as excisadoras "têm medo de ser identificadas, agora que há muitas organizações por aí que combatem" a MGF.
"Os usos e costumes não devem ser abandonados. Há uma tendência [na Europa] para monopolizar a civilização e cultura dos outros. Não deviam pôr em causa [os nossos valores], nem dizer 'A nossa civilização é mais bonita do que a vossa'", criticou Alage Mamadu Dumbiá, um dos membros da associação. "Não é crime, não pode ser crime, porque é a nossa tradição. É um símbolo da nossa identidade, uma forma de continuarmos a saber quem somos, fora do nosso país", defendeu.
"Para nós, as mulheres que não são excisadas não prestam", explicaram os responsáveis. Na Guiné, utilizam-se até duas denominações diferentes para os excisados e não excisados. Aos primeiros, chama-se "lambé", que quer dizer "a pessoa que já sabe", aos outros chama-se "blufe".
O argumento de Abraão
Os responsáveis lembraram ainda que "há uma história" por trás da MGF. Conta-se que Abraão (ou Ibrahim, em árabe) casou com a bela mas estéril Sara. Foi ela própria que lhe sugeriu que tomasse outra mulher, que lhe desse descendentes. Abraão escolheu Agar, a escrava egípcia, que engravidou. Existem várias versões do fim da história, mas a que interessa para o caso conta que Sara, apercebendo-se do interesse crescente de Abraão por Agar, virou a sua ira contra a escrava, mutilando o seu órgão sexual. A este episódio relacionado com o profeta e patriarca das três religiões monoteístas, as fontes acrescentaram ainda que, durante os períodos de guerra, quando os homens saíam para combater, "era preciso tornar as mulheres mais frias, para que não procurassem sexo o tempo todo".
Reconhecendo a eventualidade de graves consequências para a saúde das mulheres, a MGF é vista por estes três homens como algo que "não é mau em si" e que "até tem aspectos positivos", nomeadamente o de obrigar à fidelidade ao marido, "evitando doenças, porque as mulheres se contêm para ter relações sexuais" e tendem a "conservar-se". Apesar disso, a prática "torna a mulher sempre higiénica". No entanto, realçam, a excisão feminina "não é uma obrigação".
Também o presidente da Associação Guineense de Solidariedade Social, Fernando Ká, disse já ter ouvido falar de "casos" de MGF no seio da comunidade guineense muçulmana residente em Portugal, mas não dispor de detalhes. Achando "possível" que a excisão feminina seja praticada em Portugal, Fernando Ká sublinha que não o será "em grande escala", mas apenas "por um número pouco significativo de pessoas". No entanto, confirmou, alguns pais levam as filhas para a Guiné para serem excisadas.
Por seu lado, Manso Baldé, o presidente da Associação de Muçulmanos Naturais da Guiné, sublinhou que essa opção é "muito dispendiosa" e garantiu que "é mais frequente" fazer-se em Portugal. Virgínia, uma enfermeira que há muito combate a MGF na Guiné, mais conhecida como "tia Bitcho", adiantou ainda que os guineenses muçulmanos a residir em Portugal que tenham posses "mandam buscar" uma fanateca no país de origem, pagando-lhe as despesas para vir a Lisboa.
Confirmando que "as mulheres guineenses muçulmanas a viver em Portugal são todas excisadas", Fernando Ká afirmou acreditar que "a geração mais nova já não está tão susceptível à prática". Esta ideia foi também partilhada pelos membros da Associação de Muçulmanos Naturais da Guiné, que afirmam que o ritual "tem tendência para diminuir". No entanto, ninguém quer ser "o dessacralizador do sagrado", confessaram.
Sofia Branco in Público, Domingo, 4 de Agosto de 2002

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Festival de Animação Erótica



Festival de Animação Erótica sai de sala pornô e ocupa Odeon BR com 51 filmes sobre sexo

RIO - Agora é para ser levado a sério. Não que a primeira edição fosse brincadeira... Mas o fato de ter ocupado em 2006 o Cine Íris, o templo do cinema pornográfico no Rio, pode ter afastado muita gente que não acreditava no potencial dos curtas. Portanto, sai "cine pornô", entra o Odeon BR, que agora recebe o II Festival Internacional de Animação Erótica, a partir desta terça-feira.
Durante três dias, serão exibidos 51 filmes de 20 países diferentes. A maior parte (12 no total) é do Brasil. O restante vem de países diversos, como Estados Unidos, Alemanha, Suíça e até Israel, Croácia e Turquia.

Há animações em várias técnicas abordando temas diversos, como homossexualismo, liberdade sexual da mulher (uma série de curtas bem bolados defendem, por exemplo, a masturbação feminina) e fetiches. Boa parte delas é uma sátira sobre o tema. Uma novidade para quem quer "levar" o festival para casa: as meninas da Daspu confeccionaram as camisas do oficiais do evento, que estarão à venda no Odeon ou no site http://www.daspu.com.br/. Custam R$ 25.
O formato longa-metragem vai ser representado por duas produções: o brasileiro "Wood & Stock: Sexo, orégano e rock'n'roll", de Otto; e o inédito "My art scholl summer", de David e Mary Sandberg. Este último traz uma divertida escola de arte na era do punk-rock, em que uma garota "completa" a grade de aulas com colegas de sala e professores e coloca tudo no jornal interno.
A premiação será dividida em Melhor Animação Nacional, Melhor Animação Internacional e Animação Mais Quente, cujo troféu será oferecido pela TV Playboy. Os vencedores serão aunciados no última dia do festival, às 21h.
O Porta Curtas também distribuirá prêmios para animações brasileiras online. Os filmes serão exibidos no site www.portacurtas.com.br até 13 de novembro. O júri do portal vai escolher a melhor produção, que ganhará o prêmio-aquisição no valor de R$ 750 e o direito a ficar hospedado e veiculado no site.

Dois animadores serão homenageados este ano. O chileno Tomas Welss, que exibirá os curtas "Pasta", "Reunion", "Noche", entre outros. O americano John Mahoney vai mostrar a louca jornada artística em "Mahoney chatroom animation".
A programação é dividida em quatro sessões, que são intercaladas em horários diferentes, sempre entre 13h e 21h (a última sessão). Os ingressos podem ser comprados no site da Ingresso.com .

"O globo on line"