quinta-feira, 1 de maio de 2008

Salto alto pode melhorar vida sexual de mulheres, diz estudo


Um estudo feito por uma cientista italiana indica que usar sapato com salto de até 7 cm pode ajudar a relaxar e a fortalecer os músculos da região pélvica, relacionados ao orgasmo.
Maria Cerruto, urologista da Universidade de Verona, examinou durante dois anos 66 mulheres com menos de 50 anos e que ainda não estavam na menopausa para entender a relação entre as diferentes partes do corpo e a região da pélvis.
Os testes foram feitos com mulheres em pé e paradas. A pesquisadora percebeu ao colocar as mulheres num plano inclinado oscilante, que simulava o uso do sapato de salto alto e variava o grau de inclinação, que surgiam diferentes tipos de reflexo na região pélvica.
O estudo demonstrou que usar salto pode provocar o relaxamento da musculatura pélvica, levando a uma contração melhor daquela área.
"Da mesma forma que há ligação entre uma alteração da mandíbula e a postura, do ponto de vista urológico uma diferente posição do tornozelo pode influenciar a atitude do pavimento pélvico", explicou Cerruto em entrevista à BBC Brasil.
Os músculos desta região são conhecidos também como os "músculos do prazer" porque estão diretamente envolvidos no orgasmo.
Altura
De acordo com a pesquisa, publicada na revista especializada inglesa European Urology, o efeito positivo não é maior se o salto for mais alto - é preciso considerar a relação entre o tamanho do pé e a altura do sapato.
"O salto não deve ser superior a 7 cm, isto é, deve haver uma inclinação da articulação de cerca 10 ou 15 graus, porque é preciso que o paciente esteja confortável. Um salto de cerca de 4 ou 5 cm seria o ideal, encontrando um meio-termo entre o bem-estar do pavimento pélvico e o do paciente como um todo", explica Maria Cerruto.
A pesquisadora, de 34 anos de idade, diz que gosta de usar salto alto. Preocupada com informações, nem sempre comprovadas, que ligavam o uso de sapatos de salto a males como a esquizofrenia, ela resolveu procurar algo de positivo no uso do acessório.
"Até agora avaliamos especificamente a esfera sexual, mas sabemos que o uso do salto pode ter efeitos nesta área (da pélvis), com implicações em tudo que se relaciona com a funcionalidade pélvica, como dor, prazer, orgasmo. Seguramente influencia, mas não sabemos ainda exatamente em que termos", afirmou a urologista.
Segundo a estudiosa, as mulheres não têm facilidade para fazer exercícios específicos e estimular esta área do corpo. A seu ver, o uso do salto poderia ser uma solução.
fonte BBC

Aparelho promete melhorar orgasmo feminino


Um aparelho recém-lançado nos Estados Unidos promete dar às mulheres orgasmos mais longos e mais intensos – e sem tocar a região genital.
Os fabricantes do Slightest Touch (O mais suave toque, em tradução livre) afirmam que o equipamento estimula nervos ligados à sexualidade.
O produto custa quase US$ 140 (pouco mais de R$ 390) e a empresa diz já ter vendido 4 mil unidades.
Para atingir o orgasmo com o aparelho - que tem o tamanho de um walkman -, a mulher precisa começar tomando uma bebida isotônica, como as que são consumidas por atletas.
Cerca de 20 minutos depois, a usuária coloca dois eletrodos na parte interna dos tornozelos.
Esses eletrodos estão ligados ao Slightest Touch, que então estimula os nervos por meio de suaves pulsos elétricos que se fazem sentir de baixo para cima, subindo pelas pernas da mulher.
O processo leva de 10 a 30 minutos para deixar a mulher à beira do clímax.
'Brincando no limite'
"O que o aparelho faz é levar a mulher a um "patamar pré-orgásmico", um estágio em que ela 'brinca no limite do orgasmo' e onde pode ficar o tempo que quiser", explicou Cherisse Davidson, diretora do serviço ao consumidor da empresa criadora do Slightest Touch.
A BBC não conseguiu uma comprovação científica independente sobre a eficácia do aparelho.
Mas Davidson, que o vem utilizando há três anos, garante que ele funciona.
"Ele pode ser de grande utilidade para muitas mulheres", disse.
Mas o equipamento não é recomendado para usuárias de remédios antidepressivos, grávidas e mulheres que sofrem de problemas cardíacos.

fonte BBC

Retirada de útero amplia prazer sexual, diz estudo


Mulheres que passaram por uma histerectomia - retirada total ou parcial do útero - sentem mais prazer sexual, segundo pesquisadores.
Muitas mulheres temem que esse tipo de operação as deixará menos atraentes ou menos capazes de apreciar o sexo.
Mas uma pesquisa feita por estudiosos holandeses, publicada pelo British Medical Journal, diz que isso não acontece.
O estudo indica que os benefícios podem ser observados independentemente do tipo de histerectomia a que a mulher for submetida.
Orgasmo
Os pesquisadores estudaram 413 mulheres que foram alvo de histerectomias parciais ou totais.
Os tipos de histerectomia podem ser: vaginal (a operação é feita através de perfurações), subtotal (o útero é retirado, mas o colo permanece) e total (útero e colo são retirados).
Antes das cirurgias, o grupo respondeu perguntas a respeito de sua vida sexual, sobre temas relativos à lubrificação, orgasmo e dor durante a relação sexual.
As mesmas perguntas voltaram a ser feitas seis meses depois da cirurgia.
Foi descoberto que a atividade sexual permaneceu a mesma depois da operação. Entre as 32 mulheres monitoradas que não tinham vida sexual ativa antes da operação, metade se tornou ativa.
A pesquisa indicou que, além de as mulheres terem achado que seu prazer sexual aumentou, problemas sexuais também se tornaram menos comuns.
fonte BBC
"Então caros amigo(a)s, cai por terra mais um MITO social, a retirada do útero não mais significaria "estar oca por dentro" e, consequentemente - frígida - termo sempre usado para designar uma cirurgia ginecológica muitas vezes usada em mulheres ainda jovens e com atividade sexual. Muitas dessas mulheres sempre questionam sobre como será sua sexualidade após a cirurgia, ficarão sem libido? Não serão mais mulheres? Não terão mais prazer? Não terão mais orgasmo?
Dúvidas que assolam milhares de mulheres em todo o mundo, insegurança que têm como elemento de manutenção os mitos e crendices de toda uma geração passada e, que ainda se mantêm nos dias de hoje.
Felizmente hoje torna-se público pesquisas que fazem abater a idéia de que essas mulheres histerectomizadas - que tiram o útero - não mais têm o seu prazer sexual e, ao contrário ampliam a satisfação sexual, quando comparadas com o antes da cirurgia. Por tanto, se houver uma indicação de uma cirurgia de útero - histerectomia - no seu seu prontuário médico ginecológico, não tenha mêdo, seu prazer sexual além de ser mantido, será intensificado.
by archifreire