terça-feira, 5 de agosto de 2008

Sutiã errado pode causar danos aos seios, diz estudo


Mulheres que usam o tipo de sutiã errado podem estar causando danos aos seios sem saber, segundo um alerta feito por pesquisadores britânicos.
Uma equipe da Universidade de Portsmouth testou cerca de 50 tipos de sutiã em centenas de mulheres durante os últimos três anos, e disse que os que oferecem pouco suporte podem fazer com que frágeis ligamentos nos seios se estiquem demais.
Segundo os pesquisadores, durante uma sessão de exercícios os seios se movimentam até 21 cm para cima e para baixo, e de um lado para o outro. Entretanto, a maioria dos sutiãs apenas limita o movimento vertical, eles afirmaram. E alertaram especialmente os modelos esportivos que se parecem a uma camiseta regata mais curta.
"Muitas mulheres têm preferências por determinados tipos de sutiã e não compram outro tipo de jeito nenhum", disse Wendy Hedger, uma das pesquisadoras responsáveis pelo projeto.
"Quando se fala em sutiãs esportivos, por exemplo, muitas mulheres não compram nada que se pareça com um sutiã normal - elas acham que se o sutiã não pode ser retirado pela cabeça, como uma camiseta, então não é um sutiã esportivo de verdade", afirmou.
"Mas a verdade é que os sutiãs que têm o fecho nas costas, como um sutiã tradicional, é que oferecem um excelente suporte", completou.
Hedger observou que o hábito de comprar sempre o mesmo tipo de sutiã faz com que muitas mulheres limitem suas escolhas a opções erradas, que podem causam dor e desconforto.
"Há um estigma social sobre determinados tamanhos. Muitas mulheres não querem ser vistas como tendo seios muito pequenos ou muito grandes, e compram sutiãs que não caem bem só para se encaixar dentro do que consideram ser um tamanho normal", afirmou.
A pesquisadora notou que o formato e o tamanho dos seios mudam ao longo da vida de uma mulher, que pode necessitar de diferentes tipos de sutiã com o passar dos anos, especialmente em fases como a amamentação e a menopausa.
fonte BBC

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Um em cada quatro casais no Japão não faz sexo, diz pesquisa


Um quarto dos casais japoneses não mantêm relações sexuais, segundo uma pesquisa realizada conjuntamente em 2007 pela Organização Mundial da Saúde e pelo Instituto de Pesquisa Populacional da Universidade Nihon, de Tóquio.

A pesquisa ouviu 9 mil japoneses de 20 a 59 anos de idade, entre abril e julho de 2007, e constatou que 24,9% dos casais não mantêm relações sexuais.
A enquete, a primeira sondagem do gênero já realizada no Japão, revelou também que a freqüência das relações diminui à medida que avança a idade.
Na faixa etária dos 50 anos, 37,3% relataram total abstinência de sexo nos 12 meses anteriores à enquete.
Já entre os casais na faixa dos 20 anos com até cinco anos de de vida conjugal, 42% disseram manter relações ao menos uma vez por semana.
O relatório do levantamento enfatiza a necessidade de refletir sobre “o aspecto fundamental da reprodução, a freqüência das relações sexuais, como um novo problema numa nação com baixa taxa de natalidade”.
Abstinência
Uma pesquisa anterior, de âmbito mundial, sobre a freqüência de relações sexuais feita pela fabricante britânica de preservativos Durex colocou o Japão em último lugar numa lista de 26 países, com a média de 48 relações por ano, quase 3,5 vezes menos do que os líderes, os gregos, com 164.
A Sociedade Japonesa de Sexologia define “falta de sexo” como a condição em que o casal esteja “ao menos um mês sem relações sexuais consensuais (incluindo a prática de carícias, de sexo oral ou de dormir juntos sem roupa) e não haja perspectivas de que elas venham a acontecer em futuro previsível”.
De acordo com a mesma entidade, em 80% dos casos a causa é identificável no comportamento do marido.
A conhecida devoção ao trabalho dos japoneses é em geral apontada como a causa principal de sua atitude arredia ao sexo, mas vários estudos indicam também outros fatores, como, é claro, a incompatibilidade entre os casais.
Na visão de alguns especialistas, a tendência no Japão é de o relacionamento homem–mulher ficar reduzido a uma relação consangüínea, como a de mãe e filho ou de irmão e irmão, na qual, mesmo havendo afeto, o sexo é visto quase como algo incestuoso.
Há também casais em que a mulher evita o sexo com receio de que o marido venha a lhe transmitir alguma doença venérea, eventualmente contraída por qualquer relacionamento casual, e só mantém a união por causa dos filhos.
fonte BBC

Sexo e chocolate aumentam capacidade cerebral, diz livro

Fazer sexo, comer chocolate amargo e consumir um café da manhã rico em frios pode ser o segredo para treinar e impulsionar a capacidade cerebral.
A tese é defendida no livro Teaching Yourself: Training Your Brain (Ensine você mesmo: treine seu cérebro, em tradução livre), que será publicado em janeiro na Grã-Bretanha e ainda não tem data para chegar ao Brasil.
Na obra, os autores Terry Horne e Simon Wootin analisam como a dieta, o ambiente e o estresse afetam a capacidade mental das pessoas.
Grande parte das sugestões feitas no livro tem como base substâncias químicas liberadas no organismo a partir de certas atividades, como fazer sexo.
De acordo com a obra, a penetração durante o ato sexual aumenta os níveis de oxitocina, que estimula o cérebro a pensar em novas idéias e soluções para problemas, enquanto que o pós-coito aumenta a quantidade de serotonina, estimulando a criatividade e o pensamento lógico.
No que se refere à comida, os autores acreditam que ingredientes encontrados no chocolate amargo, como magnésio e antioxidantes, aumentam a oxigenação cerebral. E comer frios, ovos ou peixes no café da manhã dá mais energia e facilita a absorção de nutrientes pelo organismo.
Envolvimento e satisfação
“Durante décadas nós pensamos que a capacidade no cérebro é geneticamente determinada, e agora ficou claro que é uma questão de estilo de vida”, explicou Terry Horne, autor do livro e palestrante na Universidade de Lancaster.
Os autores aconselham os leitores a seguirem um “conceito de vida” chamado BLISS (prazer corporal, alegria, envolvimento, satisfação e sexo, na sigla em inglês) para aumentar a performance mental.
E ainda afirmam que quem quer impulsionar o cérebro deve evitar fumar maconha, assistir a novelas e conviver com quem reclama muito da vida.
“Misture-se com pessoas que te façam rir. Evite as pessoas que reclamam demais porque elas podem deixá-lo deprimido”, aconselhou Hornes, que ainda defende baixa ingestão de álcool e carnes vermelhas.
Ainda na lista das atividades para estimular a “massa cinzenta”, os autores defendem que crianças façam deveres de casa acompanhadas de colegas ou dos pais e que desde cedo sigam uma dieta baixa em gordura, rica em brócolis, peixes com ômega 3, pães e massas integrais.

fonte BBC

Homem gay tem cérebro feminino, comprova estudo

Tomografia por emissão de pósitrons revela que fluxo de sangue na área do cérebro que controla emoções de homossexuais é parecido com o do sexo oposto (Foto: Divulgação)

Da mesma maneira, cérebro de lésbica parece o de um homem heterossexual.Estudo dá as provas mais sólidas de que a orientação sexual é característica biológica.
O cérebro de um homem gay é mais parecido com o de uma mulher do que com o de um homem heterossexual. É o que mostra um estudo feito na Suécia e divulgado nesta segunda-feira (16), que revelou as provas mais sólidas até hoje de que a sexualidade não é uma opção, mas uma característica biológica.

Casais gays são 'mais satisfeitos com relação', diz estudo
A equipe de Ivanka Savic, do Instituto Karolinska, mostrou, com a ajuda da ressonância magnética, que o tamanho e a forma do cérebro variam de acordo com a orientação sexual. O cérebro de um homem gay parece o de uma mulher hétero – com os dois hemisférios mais ou menos do mesmo tamanho. O de uma lésbica, no entanto, parece o de um homem hétero – pois os dois têm o lado direito um pouco maior que o esquerdo.
Trabalhos anteriores já tinham detectado uma diferença na atividade cerebral, mas eles analisaram apenas a resposta sexual dos indivíduos. Por exemplo, na hora de ver um rosto atraente. Esse tipo de coisa, afirma Savic, pode ter sido “aprendida” ao longo dos anos. Por isso, a pesquisadora preferiu estudar parâmetros fixos, como o tamanho e a forma do cérebro, que se mantêm os mesmos desde o nascimento.
A equipe também analisou o fluxo de sangue na amígdala, a área do cérebro que controla o aprendizado emocional, o humor e a agressividade. Novamente, o padrão masculino homossexual correspondeu ao feminino heterossexual e vice-versa. Ao todo, o grupo estudou 90 participantes (25 heterossexuais e 20 gays de cada um dos sexos). Os resultados foram apresentados na edição desta semana da revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a “PNAS”.
fonte BBC

Americana presenteia marido com um ano de sexo diário


Initulado 365 Nights: A Memoir of Intimacy ("365 Noites: Uma História de Intimidade"), o livro foi escrito por Charla Muller, que vive com o marido, Brad, na cidade de Charlotte, na Carolina do Norte.
Charla fez a proposta para o marido quando ele completou 40 anos de idade. Ela ofereceu fazer sexo todos os dias durante um ano como um presente de aniversário.
Segundo ela, eles estavam casados há oito anos, tinham um casamento sólido e dois filhos, mas o sexo tinha caído na rotina. Por isso, decidiu fazer a oferta para o marido, que inicialmente recusou a proposta, mas concordou em seguida.
"A idéia cumpria todos os requisitos de um bom presente: inesperado, bem pensado, memorável, com boa relação custo-benefício e, especialmente, perfeito para quem o recebe", diz o livro.
Calendário
Para cumprir a tarefa, o casal teve que criar um calendário diário para a atividade e algumas regras básicas para conseguir manter relações todos os dias.
Entre as regras, por exemplo, estava a possibilidade de um dos dois negarem fazer sexo se não estivessem com vontade e o tempo de duração da relação.
Além disso, quando um dos dois estivesse viajando a trabalho, não teriam relações e não precisariam "repor" os dias que perderam.
"A proposta não foi feita para se tornar uma maratona ou para batermos algum recorde, mas uma tentativa sincera de aproximação pela intimidade e conexão diária", afirma o texto do livro.
O casal revela que não fez sexo durante os 365 dias, mas que manteve uma média de 26 a 28 dias por mês.
Segundo Charla, a atividade trouxe benefícios para o casal, que agora tem um nível maior de intimidade, não apenas sexual.
"O presente foi uma forma pessoal – bem pessoal – de mostrar ao Brad como eu estava comprometida com nosso casamento", afirma Charla Muller em um dos trechos do livro, publicado pela editora Berkley Books.
Além de 365 Nights, um livro similar também teve lançamento recente nos Estados Unidos. Em Just do It ("Simplesmente Faça", em tradução livre), o casal Douglas e Annie Brown conta a experiência de passar 100 dias mantendo relações sexuais todos os dias.

fonte BBC


Homens gostam mais de sexo casual do que mulheres, diz estudo


Publicado na revista científica Human Nature, o estudo é resultado da análise do comportamento de 1743 homens e mulheres nas manhãs seguintes às relações sexuais casuais.
Os resultados mostram que 80% dos homens avaliaram o encontro de maneira positiva, comparados com 54% das mulheres que fizeram uma boa avaliação da relação sexual.
Segundo a pesquisa, os homens demonstram maior satisfação sexual, autoconfiança e gostam de contar aos amigos sobre suas experiências.
Já muitas mulheres entrevistadas disseram se sentir usadas e decepcionadas e ainda se preocupam com a conseqüência para sua reputação.
"As restrições feitas pelas mulheres foram menos relacionadas à brevidade do encontro, e mais ao fato de que os homens parecem não apreciá-las. Para as mulheres, essa falta de gratidão implicaria na percepção de que elas fazem isso com vários homens", disse Anne Campbell, que liderou a pesquisa.
Evolução
De acordo com a autora, o fato de as mulheres não terem se adaptado ao sexo casual está relacionado à própria evolução da espécie.
"Em termos evolutivos, as mulheres sentem mais o peso do cuidado parental e há uma visão geral de que era uma vantagem para as mulheres escolher com cuidado e se manter fiéis aos seus parceiros para que eles não tenham motivo para pensar que estão cuidando do filho de outro homem", disse Campbell.
Para ela, isso explicaria porque, para as mulheres, a qualidade importa mais do que a quantidade – uma opinião que, segundo a autora, seria diferente da dos homens.
"Os homens são mais aptos a se reproduzirem e por isso se beneficiam de relações casuais com diversas parceiras", afirmou.
De acordo com Campbell, as alterações hormonais provocadas pelo ciclo menstrual das mulheres poderiam explicar a razão pela qual, apesar de avaliarem as relações de forma negativa, elas continuam fazendo sexo casual.
fonte BBC


quinta-feira, 1 de maio de 2008

Salto alto pode melhorar vida sexual de mulheres, diz estudo


Um estudo feito por uma cientista italiana indica que usar sapato com salto de até 7 cm pode ajudar a relaxar e a fortalecer os músculos da região pélvica, relacionados ao orgasmo.
Maria Cerruto, urologista da Universidade de Verona, examinou durante dois anos 66 mulheres com menos de 50 anos e que ainda não estavam na menopausa para entender a relação entre as diferentes partes do corpo e a região da pélvis.
Os testes foram feitos com mulheres em pé e paradas. A pesquisadora percebeu ao colocar as mulheres num plano inclinado oscilante, que simulava o uso do sapato de salto alto e variava o grau de inclinação, que surgiam diferentes tipos de reflexo na região pélvica.
O estudo demonstrou que usar salto pode provocar o relaxamento da musculatura pélvica, levando a uma contração melhor daquela área.
"Da mesma forma que há ligação entre uma alteração da mandíbula e a postura, do ponto de vista urológico uma diferente posição do tornozelo pode influenciar a atitude do pavimento pélvico", explicou Cerruto em entrevista à BBC Brasil.
Os músculos desta região são conhecidos também como os "músculos do prazer" porque estão diretamente envolvidos no orgasmo.
Altura
De acordo com a pesquisa, publicada na revista especializada inglesa European Urology, o efeito positivo não é maior se o salto for mais alto - é preciso considerar a relação entre o tamanho do pé e a altura do sapato.
"O salto não deve ser superior a 7 cm, isto é, deve haver uma inclinação da articulação de cerca 10 ou 15 graus, porque é preciso que o paciente esteja confortável. Um salto de cerca de 4 ou 5 cm seria o ideal, encontrando um meio-termo entre o bem-estar do pavimento pélvico e o do paciente como um todo", explica Maria Cerruto.
A pesquisadora, de 34 anos de idade, diz que gosta de usar salto alto. Preocupada com informações, nem sempre comprovadas, que ligavam o uso de sapatos de salto a males como a esquizofrenia, ela resolveu procurar algo de positivo no uso do acessório.
"Até agora avaliamos especificamente a esfera sexual, mas sabemos que o uso do salto pode ter efeitos nesta área (da pélvis), com implicações em tudo que se relaciona com a funcionalidade pélvica, como dor, prazer, orgasmo. Seguramente influencia, mas não sabemos ainda exatamente em que termos", afirmou a urologista.
Segundo a estudiosa, as mulheres não têm facilidade para fazer exercícios específicos e estimular esta área do corpo. A seu ver, o uso do salto poderia ser uma solução.
fonte BBC

Aparelho promete melhorar orgasmo feminino


Um aparelho recém-lançado nos Estados Unidos promete dar às mulheres orgasmos mais longos e mais intensos – e sem tocar a região genital.
Os fabricantes do Slightest Touch (O mais suave toque, em tradução livre) afirmam que o equipamento estimula nervos ligados à sexualidade.
O produto custa quase US$ 140 (pouco mais de R$ 390) e a empresa diz já ter vendido 4 mil unidades.
Para atingir o orgasmo com o aparelho - que tem o tamanho de um walkman -, a mulher precisa começar tomando uma bebida isotônica, como as que são consumidas por atletas.
Cerca de 20 minutos depois, a usuária coloca dois eletrodos na parte interna dos tornozelos.
Esses eletrodos estão ligados ao Slightest Touch, que então estimula os nervos por meio de suaves pulsos elétricos que se fazem sentir de baixo para cima, subindo pelas pernas da mulher.
O processo leva de 10 a 30 minutos para deixar a mulher à beira do clímax.
'Brincando no limite'
"O que o aparelho faz é levar a mulher a um "patamar pré-orgásmico", um estágio em que ela 'brinca no limite do orgasmo' e onde pode ficar o tempo que quiser", explicou Cherisse Davidson, diretora do serviço ao consumidor da empresa criadora do Slightest Touch.
A BBC não conseguiu uma comprovação científica independente sobre a eficácia do aparelho.
Mas Davidson, que o vem utilizando há três anos, garante que ele funciona.
"Ele pode ser de grande utilidade para muitas mulheres", disse.
Mas o equipamento não é recomendado para usuárias de remédios antidepressivos, grávidas e mulheres que sofrem de problemas cardíacos.

fonte BBC

Retirada de útero amplia prazer sexual, diz estudo


Mulheres que passaram por uma histerectomia - retirada total ou parcial do útero - sentem mais prazer sexual, segundo pesquisadores.
Muitas mulheres temem que esse tipo de operação as deixará menos atraentes ou menos capazes de apreciar o sexo.
Mas uma pesquisa feita por estudiosos holandeses, publicada pelo British Medical Journal, diz que isso não acontece.
O estudo indica que os benefícios podem ser observados independentemente do tipo de histerectomia a que a mulher for submetida.
Orgasmo
Os pesquisadores estudaram 413 mulheres que foram alvo de histerectomias parciais ou totais.
Os tipos de histerectomia podem ser: vaginal (a operação é feita através de perfurações), subtotal (o útero é retirado, mas o colo permanece) e total (útero e colo são retirados).
Antes das cirurgias, o grupo respondeu perguntas a respeito de sua vida sexual, sobre temas relativos à lubrificação, orgasmo e dor durante a relação sexual.
As mesmas perguntas voltaram a ser feitas seis meses depois da cirurgia.
Foi descoberto que a atividade sexual permaneceu a mesma depois da operação. Entre as 32 mulheres monitoradas que não tinham vida sexual ativa antes da operação, metade se tornou ativa.
A pesquisa indicou que, além de as mulheres terem achado que seu prazer sexual aumentou, problemas sexuais também se tornaram menos comuns.
fonte BBC
"Então caros amigo(a)s, cai por terra mais um MITO social, a retirada do útero não mais significaria "estar oca por dentro" e, consequentemente - frígida - termo sempre usado para designar uma cirurgia ginecológica muitas vezes usada em mulheres ainda jovens e com atividade sexual. Muitas dessas mulheres sempre questionam sobre como será sua sexualidade após a cirurgia, ficarão sem libido? Não serão mais mulheres? Não terão mais prazer? Não terão mais orgasmo?
Dúvidas que assolam milhares de mulheres em todo o mundo, insegurança que têm como elemento de manutenção os mitos e crendices de toda uma geração passada e, que ainda se mantêm nos dias de hoje.
Felizmente hoje torna-se público pesquisas que fazem abater a idéia de que essas mulheres histerectomizadas - que tiram o útero - não mais têm o seu prazer sexual e, ao contrário ampliam a satisfação sexual, quando comparadas com o antes da cirurgia. Por tanto, se houver uma indicação de uma cirurgia de útero - histerectomia - no seu seu prontuário médico ginecológico, não tenha mêdo, seu prazer sexual além de ser mantido, será intensificado.
by archifreire

sábado, 5 de abril de 2008

Mulheres Marcantes - Parte I - Lou Andreas-Salomé

Também conhecida como Louise von Salomé (12 de fevereiro de 1861, São Petesburgo, Rússia – 5 de fevereiro de 1937, Göttingen) foi uma intelectual russa.

Muitas vezes ouvimos dizer, que por trás de um homem célebre, sempre existirá uma grande mulher. Tenho a certeza que a Sta. Salomé foi uma dessas grandes mulheres, que viveu na intimidade de homens famosos no Século XIX e XX. Amou e foi amada por muitos dos grandes homens desses séculos, homens que influenciaram o nosso mundo de hoje; Conheceu Freud, Jung, Nietzsche, Hneri Bergson, Sartre, Paul Reé e até Richard Wagner entre outros grandes homens. Mulher sensível, tinha mito de sedutora. Imagina, conseguir em uma só vida ser amante de tantos ilustres.

Uma linda mulher, audaciosa, sedutora, erotizada, um paradoxo perante os costumes daquela época. Foi amante de Sigmund Freud por muitos anos e, influenciada por ele, tornou-se uma famosa e respeitada psicanalista na europa. Quantos amantes famosos, para uma única e, quase completamente desconhecida mulher.

"Ouse, ouse... ouse tudo!!
Não tenha necessidade de nada!Não tente adequar sua vida a modelos, nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém.Acredite: a vida lhe dará poucos presentes.Se você quer uma vida, aprenda... a roubá-la!Ouse, ouse tudo! Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer.Não defenda nenhum princípio, mas algo de bem mais maravilhoso:algo que está em nós e que queima como o fogo da vida!!"

— Lou-Salomé

O ato amoroso transforma o parceiro num "conto estranho e maravilhoso". A Paixão amorosa é uma porta, diferente de todas as outras portas, "em sua arquitetura ornada de elementos ricos de sentido, em virtude de um simbolismo singular". É o caminho por excelência que nos leva a nós mesmos. Por ela "nós não somos um mundo de realidade, somos apenas o espaço e o metteur en scène de um mundo onírico, todo-poderoso, irresistível".

Assim, o amor durará enquanto os amantes forem capazes de oferecer ao outro essa entrega, que dá acesso de modo vital à capacidade de se concentrar neles mesmos, de ser um mundo para si por causa do outro.

Neste mesmo ensaio, ela nos lembra que no êxtase amoroso, por mais que desejemos nossa fusão com o amado, sempre somos, em última análise, remetidos a nós mesmos. A reconciliação que se fará aqui será sobretudo entre o sujeito e ele próprio, através do outro, mais do que entre o sujeito e o objeto amado.

(....) A fusão inteira do nosso ser com o outro, por mais querido que seja, não seria desejável. É preciso que sejamos cada vez mais nós mesmos, para poder ser um mundo para o outro. A relação erótica, remetendo-nos a nós próprios, é uma ocasião de constante renovação: cada vez ela inaugura em nós um ser novo; como um ato de linguagem, cada vez que eu falo a um Tu, é um Eu diferente que fala a um novo Tu: quando digo Eu, já não sou aquela que falava há pouco. A relação erótica é, assim, nela mesma, criação. E o amor um elemento de produção: somos a cada instante outros, encontramos no outro cada vez um elemento novo, diferente, desconhecido, misterioso até - o que dá à relação erótica sua riqueza:

"só aquele que permanece inteiramente ele próprio pode, com o tempo, permanecer objeto do amor, porque só ele é capaz de simbolizar para o outro a vida, ser sentido como tal. Assim, nada há de mais inepto em amor do que se adaptar um ao outro, de se polir um contra o outro, e todo esse sistema interminável de concessões mútuas... e, quanto mais os seres chegam ao extremo do refinamento, tanto mais é funesto de se enxertar um sobre o outro, em nome do amor, de se transformar um em parasita do outro, quando cada um deles deve se enraizar robustamente em um solo particular, a fim de se tornar todo um mundo para o outro."

E Lou analisa esta necessidade de renovação e da existência do mistério na relação amorosa:

"Pois, nos seio mesmo da paixão, nunca se deve tratar de "conhecer perfeitamente o outro": por mais que progridam neste conhecimento, a paixão restabelece constantemente entre os dois este contato fecundo que não pode se comparar a nenhuma relação de simpatia e os coloca de novo em sua relação original: a violência do espanto que cada um deles produz sobre o outro e que põe limites a toda tentativa de apreender objetivamente este parceiro. É terrível de dizer, mas , no fundo, o amante não está querendo saber "quem é" em realidade seu parceiro. Estouvado em seu egoísmo, ele se contenta de saber que o outro lhe faz um bem incompreensível... os amantes permanecem um para o outro, em última análise, um mistério."

Tavez muitos conheçam a Lou Andreas Salomé, outros nunca ouviram falar, mas o que mais me agrada é imaginar que essa mulher do século XIX esteve tão perto, tão íntima com as mentes mais fabulosas desse século. Conseguiu, o que muitas mulheres nunca imaginaram alcançar, fazer parte de um pano de fundo de idéias e pensamentos que mudariam o futuro da humanidade. Tornar-se parte disso, amadurecer e construir sua independência e respeito social.

Fazer acontecer... taí...Eleita como uma mulher que fez acontecer!

(Do Livro: Os Sentidos da Paixão. Ed. Cia de Letras, 1987, págs. 359-373)

segunda-feira, 24 de março de 2008

Cientista italiano diz que humanidade será bissexual


Um conhecido cientista italiano está causando grande polêmica na Itália depois de ter apresentado uma teoria dizendo que a espécie humana está caminhando para o bissexualismo. Durante uma conferência neste fim de semana na região da Toscana, Umberto Veronesi, que é médico e ex-ministro da Saúde, afirmou que a espécie humana deve caminhar para o bissexualismo "como resultado da evolução natural das espécies". "O homem está perdendo suas características e tende a se transformar numa figura sexualmente ambígua, enquanto a mulher está se tornando mais masculina. Desta forma a sociedade evolui para um modelo único", afirmou Umberto Veronesi, que é oncologista. Na opinião do médico, o sexo no futuro será apenas um gesto de demonstração de afeto e não terá fins reprodutivos. Por esta razão, defende, poderá ser praticado entre pessoas de sexos opostos ou não.
'Evolução'
Em entrevista a jornais italianos, Veronesi reafirmou sua teoria, apontando o fator hormonal como indicador da evolução rumo ao bissexualismo. "Desde o pós-guerra a vitalidade dos espermatozóides diminuiu 50% porque as mudanças das condições de vida estão fazendo com que a hipófise (glândula responsável pela produção dos hormônios) produza cada vez menos hormônios andrógenos (masculinos)", afirma o oncologista, pioneiro no tratamento de câncer de mama na Itália. "O homem não precisa mais de uma intensa agressividade física para sobreviver", diz ele. Com as mulheres, que tem papel cada vez mais ativo na sociedade, acontece o mesmo. Segundo o médico, as mulheres vem produzindo cada vez menos hormônio femininos ao longo dos anos. "É o preço que se paga pela evolução natural da espécie, que é positivo porque nasce da busca pela igualdade entre os sexos", afirmou o oncologista ao jornal Corriere della Sera. A menor produção de hormônios acabaria atrofiando os órgãos reprodutivos e criando uma espécie de "preguiça reprodutiva", na avaliação de Umberto Veronesi. Para o médico o sexo deixou de ser a única forma para procriar desde que novas técnicas foram criadas, como fecundação artificial e a clonagem.
Abelhas
Na opinião do médico, num futuro não muito próximo, a sociedade poderia ser organizada como o mundo das abelhas. A maior parte de seus membros seria praticamente assexuada e só uma pequena parte se dedicaria à reprodução. "A diferença é que os homens são inteligentes e isto produz reações sentimentais, além de fisiológicas", afirmou Veronesi. A professora de sexologia da Universidade La Sapienza de Roma, Chiara Simonelli, concorda com as previsões de Umberto Veronesi. Ela define este processo como resultado da evolução genética e da mudança de mentalidade, fenômenos que são interligados e se influenciam reciprocamente. "Mas este fenômeno está no começo. Para que tenha uma certa consistência é preciso esperar duas ou três gerações", afirmou Simonelli em entrevista ao Corriere della Sera. O antropólogo Fiorenzo Facchini, da Universidade de Bolonha, discorda com a teoria da evoluçao natural para o bissexualismo. "Do ponto de vista antropológico, a orientação sexual é definida a nível biológico pela espécie e isto não pode ser alterado". Para Facchini, a separaçao entre reprodução e sexualidade humana não é positiva. "Separar a reprodução da sexualidade e do núcleo familiar não pode ser visto como uma vantagem para a espécie humana. A reprodução nao é apenas encontro de gametes, implica relação entre duas pessoas", declarou Facchini ao Corriere della Sera.
Assimina Vlahou - BBC

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Cientistas dizem ter comprovado existência do ponto G


Cientistas italianos afirmam ter realizado, pela primeira vez, ultra-sonografias que comprovam a existência do ponto G - uma área que, quando estimulada, pode proporcionar às mulheres orgasmos intensos.

No estudo, publicado na revista New Scientist, o ginecologista Emmanuele Jannini afirma que, até agora, havia poucas evidências sobre a existência do ponto G, que ficaria localizado entre a vagina e a uretra.

Segundo o ginecologista, os exames inéditos revelaram claras diferenças anatômicas entre mulheres que disseram ter atingido orgasmo vaginal e outras que não vivenciaram a experiência. Este tipo de orgasmo é atingido pelo estímulo da parede vaginal, sem a fricção simultânea do clitóris.

Nos testes, os especialistas realizaram um ultra-som para visualizar a uretra e a vagina de nove mulheres que tiveram orgasmos vaginais envolvendo o ponto G e de outras 11 que nunca sentiram o ápice do prazer sexual nesta região.

Os exames das mulheres do primeiro grupo acusaram um claro espessamento do tecido uretrovaginal, que seria associado ao orgasmo vaginal.

Incapacidade de orgasmo

Para Jannini, a descoberta “significa que mulheres sem qualquer sinal visível do espessamento desta área (que se convencionou chamar de ponto G) não são capazes de ter orgasmo vaginal”.
“Pela primeira vez, é possível determinar por um método simples e barato se uma mulher tem o ponto G ou não”, diz Jannini.

O médico já havia encontrado pontos relacionados ao aumento da função sexual na área entre a vagina e a uretra. Esses locais liberariam a PDES, uma enzima que, nos homens, processa óxido nítrico e possibilita a ereção.

No entanto, a equipe não havia conseguido ligar a presença desses pontos ao orgasmo vaginal.

Polêmica

O estudo gerou controvérsias. Alguns especialistas desafiam a teoria de que mulheres que não atingiram orgasmo vaginal não têm o ponto G.

“O estudo é intrigante, mas não significa necessariamente que mulheres que não têm orgasmo não têm o ponto G”, diz Beverly Whipple, da Universidade de Rutger, de Nova Jersey - que, junto com uma equipe de médicos, cunhou o termo ponto G em 1981.

Estudos conduzidos pela equipe americana sugerem que todas as mulheres descrevem alguma espécie de sensibilidade na área onde o ponto G estaria localizado.
Whipple diz que o próximo passo é pedir às mulheres que se estimulem sexualmente e repitam os exames, já que a área pode inchar com a pressão física.
“Futuros exames poderiam revelar que todas as mulheres têm o ponto G”, diz a pesquisadora.

Fonte BBC Brasil.com

Jovens britânicos enfrentam 'crise de saúde sexual', diz estudo



Adolescentes britânicos estão enfrentando uma “crise de saúde sexual”, causada por um comportamento sexual de alto risco e pelo consumo excessivo de álcool e drogas, afirma um relatório divulgado pelo Grupo Independente de Consulta em Saúde Sexual e HIV (IAG, sigla em inglês).

O aumento das doenças sexualmente transmissíveis e as altas taxas de gravidez na adolescência são consideradas “preocupantes” pelo IAG, que acrescentou que a Grã-Bretanha registra o maior número de adolescentes grávidas e de casos de jovens com doenças sexualmente transmissíveis da Europa.

Segundo o estudo, que recebeu fundos do Ministério de Saúde, os jovens estão “definindo seu estilo de vida pelo uso de drogas e álcool”, encorajados pela chamada "cultura das celebridades".
Parte da culpa seria da mídia, diz o relatório, que cria um glamour em torno dos excessos praticados por pessoas famosas.

O relatório critica a cobertura do comportamento das celebridades, que, segundo o estudo, prevalece sobre outras informações mais importantes, como a propaganda de camisinhas na TV.
“Há restrições para propagandas que divulguem a camisinha antes das 21h. Como conseqüência, nossos jovens podem estar recebendo informações incompletas", afirma o estudo.
O relatório afirma que as recentes campanhas do governo falharam ao não reconhecer a ligação entre bebidas, drogas e saúde sexual.

O professor Mark Bellis, diretor do centro de saúde pública da Universidade John Moores, em Liverpool, e um dos autores do documento, chamou a relação entre álcool, drogas e comportamento sexual arriscado de “combustível para a atual crise”.

Para o IAG, os adolescentes que se envolvem em comportamentos sexuais arriscados têm um grande risco de se serem pais muito cedo, de contrair doenças, de ter mau desempenho escolar e de se viciar em álcool e drogas.

Fonte BBC Brasil.com