sábado, 19 de junho de 2010

Supostas amantes de padres católicos pedem fim de celibato

Representantes de um grupo de mulheres que dizem ter relações sentimentais com sacerdotes católicos divulgaram uma carta aberta que enviaram ao Vaticano para pedir o fim do celibato para os padres.
O grupo é formado por cerca de 40 mulheres de várias cidades da Itália, que tiveram ou ainda têm um relacionamento com padres católicos. Elas se conheceram e se comunicam através da internet.
Elas dividem experiências e pedem orientações. A maioria prefere manter a própria identidade sob sigio.
Recentemente, 10 mulheres deste grupo escreveram uma carta aberta ao papa, pedindo que o celibato seja eliminado ou se torne opcional.
“Estamos acostumadas a viver de forma anônima os poucos momentos que os padres nos concedem e vivemos diariamente o medo e as inseguranças dos nossos homens, suprindo suas carências afetivas e sofrendo as consequências da obrigação do celibato”, diz o texto da carta, que foi enviada a 150 órgãos de imprensa italianos.
A carta foi assinada apenas por três mulheres: Antonella Carisio, Maria Grazia Filipucci e Stefania Salomone. As outras preferiram permanecer no anonimato.
“Todos têm medo porque estamos perto do Vaticano. As mulheres, os padres e as pessoas que sabem dos casos preferem não falar. Por causa disso é difícil que na Itália exista uma verdadeira associação, como existe na França, na Suíça ou na Espanha”, disse Stefania Salomone a BBC Brasil
Embora exista desde 2007, o grupo só ficou conhecido recentemente, devido ao escândalo dos abusos sexuais cometidos por padres católicos.
O celibato foi apontado como uma das possíveis causas dos abusos e a ala progressista da Igreja Católica defende sua abolição. O papa Bento 16, no entanto, reafirmou que o celibato é obrigatório e que seu valor é “sagrado”.
“Quando ouvimos mais uma vez o papa declarar que o celibato é sagrado, decidimos escrever pedindo que ele seja eliminado ou que se torne opcional”, disse Stefania, 42 anos, de Roma.
Ela disse que teve um relacionamento de 5 anos com um sacerdote.
Casos como o seu são comuns, segundo ela, embora não sejam divulgados.
“A coisa fundamental é que não se saiba. O superior do religioso não tem interesse de impedir que o padre se encontre com uma mulher ou mesmo com um homem. O problema surge quando isto se torna público, ou quando desta relação nasce um filho. No grupo temos mulheres com filhos de padres.”
Transferência
Quando os casos são descobertos, segundo ela, os clérigos são transferidos para outras dioceses, como ocorreu com um padre brasileiro que teria se envolvido com outra mulher do grupo.
Antonella Carisio, de 42 anos, divorciada, com um filho de 15 anos, diz que teve uma relação de quase dois anos com o sacerdote brasileiro.
O religioso foi transferido para o Brasil, depois que o caso foi descoberto.
“Tenho certeza que ele quis voltar ao Brasil para colocar um fim no nosso relacionamento, que foi muito intenso.”, declarou Antonella à BBC Brasil.
“Todos na minha família o conheciam, até minha avó, e eram cordiais com ele. Chegamos a sair diversas vezes com meu filho, que eu não teria envolvido se não fosse um relacionamento sério”, afirmou Antonella.
A família do sacerdote no Brasil contudo, não sabia de nada. “Seria um choque para sua mãe, familiares e amigos” , diz a italiana.
“Eu estava disposta a ficar a seu lado do mesmo jeito, nunca impus que deixasse o sacerdócio. Seria difícil para ele, que entrou no seminário aos 12 anos de idade e viveu 30 anos nesta condição. Eu teria aceito ficar na sombra”.
Na avaliação de Antonella, os sacerdotes não têm o apoio necessário para enfrentar os problemas ligados à sexualidade e aos sentimentos.
“Nos seminários ensinam apenas a excluir os sentimentos da própria vida e a criar uma parede entre si e os outros. Como podem entender certas situações que nunca viveram?”
De acordo com Stefania Salomone, dificilmente um padre envolvido com uma mulher deixa o sacerdócio.
“A maior parte não abandona o sacerdócio por uma mulher. Preferem ter as duas coisas pois não suportam deixar de ser ministros sagrados para entrar na rotina de um casamento”.
O grupo tem o apoio de outros movimentos católicos que defendem o fim do celibato, como a associação de padres casados e o movimento internacional “Nós somos Igreja” .
Um estudo publicado pela revista Civiltà Cattolica, da Ordem dos Jesuitas, aponta que em 40 anos, de 1964 a 2004, 69 mil padres deixaram o sacerdócio no mundo. A maior parte dos pedidos de dispensa, segundo o estudo, deve-se a situações de instabilidade afetiva.
fonte BBC

Livro que acusa Freud de charlatanismo causa polêmica na França

Um novo livro que acusa o pai da psicanálise, Sigmund Freud, de ser mentiroso, fracassado e defensor de regimes totalitários está criando polêmica na França.
De acordo com o filósofo francês Michel Onfray, autor de Le Crépuscule d'une idole, l'affabulation freudienne (O Crepúsculo de um Ídolo, a Fábula Freudiana), a psicanálise é comparável a uma religião e sua capacidade de curar as pessoas é semelhante a da homeopatia.
O livro começou a ser vendido nesta semana nas livrarias francesas, mas já havia começado a gerar controvérsia antes mesmo de sua publicação. Psicanalistas acusam Onfray de cometer erros e ignorar fatos para defender a sua tese.
'Necessidades fisiológicas'
O conhecido filósofo, que escreveu Tratado de Ateologia (publicado também no Brasil), acredita que Freud transformou seus próprios "instintos e necessidades fisiológicas" em uma doutrina com pretensão de ser universal.
Mas, para Onfray, a psicanálise seria "uma disciplina verdadeira e justa no que diz respeito a Freud e ninguém mais".
Onfray diz que Freud fracassou na cura de pacientes que ele mesmo atendeu, mas ocultou ou alterou suas histórias clínicas para dar a impressão de que o tratamento havia sido bem sucedido.
Ele afirma, por exemplo, que Sergei Konstantinovitch, indicado por Freud como "o homem dos lobos", continuou fazendo psicanálise mais de meio século depois de ter sido supostamente curado por Freud.
E diz que Bertha Pappenheim, conhecida como "Anna O." e apresentada por Freud como um caso em que o tratamento contra histeria e alucinações funcionou, continuou tendo recaídas.
Durante um debate com a psicanalista francesa Julia Kristeva publicado esta semana no jornal francês Le Nouvel Observateur, Onfray rejeitou a noção de que o método de Freud "cura todas as vezes".
"A psicanálise cura tanto quanto a homeopatia, o magnetismo, a radiestesia, a massagem do arco do pé ou o exorcismo feito por um sacerdote, quanto nenhuma oração diante da Gruta de Lourdes (onde há relatos de que Nossa Senhora teria aparecido)", afirmou.
"Sabemos que o efeito do placebo constitui 30% da cura de um medicamento", acrescentou. "Por que a psicanálise escaparia desta lógica?"
Dinheiro, sexo e fascismo
Além de questionar o método de Freud, Onfrey criticou sua personalidade e o apresenta como alguém que foi capaz de cobrar o equivalente ao que seriam hoje US$ 600 por uma sessão, e incapaz de tratar dos pobres.
O filósofo francês diz que acredita que Freud tinha preconceito contra homossexuais e com um interesse especial em temas como abuso sexual, complexo de Édipo e incesto, e que dormia com a cunhada.
Em termos ideológicos, Onfray defende a tese de que Freud flertou com o fascismo e diz que em 1933, ele escreveu uma dedicatória elogiosa para Benito Mussolini: "Com as respeitosas saudações de um veterano que reconhece na pessoa do dirigente um herói da cultura."
Ele afirma que o criador da psicanálise procurou se alinhar com o chanceler Engelbert Dollfuss, que instaurou o "austrofascismo" no país, e também às exigências do regime nazista.
'Ódio'
O livro gerou uma onda de troca de acusações e protestos nos círculos intelectuais da França.
A historiadora e psicanalista Elisabeth Roudinesco afirmou em artigo em Le Nouvel Observateur que o novo texto de Onfray está "cheio de erros" e "rumores".
Roudinesco acusou Onfray de ter tirado as coisas do contexto e afirmou que Freud "de maneira alguma apoiou o fascismo e nunca fez apologia dos regimes autoritários".
"Quando sabemos que oito milhões de pessoas na França tratam-se com terapias derivadas da psicanálise, está claro que no livro e nas palavras do autor há uma vontade de causar danos", disse.
Em seu debate com Onfray, Kristeva defendeu a psicanálise como um mecanismo capaz de tratar de problemas como a histeria, o complexo de Édipo ou comportamento anoréxico ou bulímico, entre outros.
"Onfray nos insulta quando diz que a psicanálise não cura", escreveu o psiquiatra e psicanalista Serge Hefez no semanário Le Point. "O que fazemos todos nós em nossos consultórios, centros de terapia familiar, conjugal, nossos hospitais (...) senão ajudar o sujeito a se converter em ator de sua própria história?"
Hefez disse que "a psicanálise cura, é um tratamento útil e vivo praticado por milhares de terapeutas conscienciosos que conhecem fracassos, sucessos parciais e sucessos."
Onfray respondeu que várias reações contra seu livro evitam responder seus argumentos centrais e, em um artigo publicado no jornal francês Le Monde, perguntou se era impossível fazer uma leitura crítica de Freud.
"Com este livro, alguns amigos haviam me adiantado o ódio porque me metia com o bolso", escreveu. "Hoje eu me dou conta do quão certos estavam".
fonte BBC

terça-feira, 27 de abril de 2010

FALAS E REFLEXÕES - LABORATÓRIO DE SEXUALIDADE, CASAL E FAMÍLIA

FALAS E REFLEXÕES

LABORATÓRIO DE SEXUALIDADE, CASAL E FAMÍLIA

"A sexualidade, entendida a partir de um enfoque amplo e abrangente, manifesta-se em todas as fases da vida de um ser humano. Dentro de um contexto mais amplo, pode-se considerar que a influência da sexualidade permeia todas as manifestações humanas, do nascimento até a morte. Entender o que se passa nas relações conjugais e amorosas, tanto no aspecto inter-pessoal quanto no sexual, pode ser um instrumento importante quando se pretende viver à dois.

O casamento continua sendo apesar de muitas divergências, uma instituição em alta no mundo ocidental. Milhões de homens e mulheres anualmente buscam no casamento um modelo para a construção de um relacionamento afetivo seguro e duradouro. Os relacionamentos compõem os laços afetivos e são muito importantes e saudáveis para a vida das pessoas, mas conviver em conjugalidade de forma harmônica têm sido um desafio cada vez mais difícil para muitos."

O Espaço Saber, têm o prazer de convidar a todos os interessados a participar do Falas e Reflexões - Laboratório de Sexualidade, Casal e Família, os encontros acontecerão na última segunda feira de cada mês com duração de duas horas e contará com a participação de um Terapeuta Sexual, um Terapeuta de Casal e Família e um Psicólogo, onde serão abordados temas referentes à sexualidade humana, relacionamento, conjugalidade e família.

Falas e Reflexões é um projeto destinado a casais, homens e mulheres que desejam ampliar seus conhecimentos sobre temas de grande importância em nossa vida cotidiana. A sua participação, trazendo suas dúvidas e depoimentos serão os impulsionadores para que atrvés de um diálogo franco e especializado, seja possível alcançar uma vida mais feliz e prazerosa, tanto no aspecto da sexualidade quanto na vida conjugal e familiar.

Sob a coordenação do Dr. Archimedes de Sá Freire Filho, médico Ginecologista e Sexólogo com especialização em Terapia Sexual e Educação Sexual, com 25 anos de experiência, "Falas e Reflexões" será uma oportunidade de, o público interessado, encontrar em Nova Iguaçu um espaço adequado para o debate sobre temas de grande importância na vida pessoal, sexual, conjugal e familiar.

Não deixe de participar, o grupo será formado com um número limitado de pessoas, enviando um e-mail para espacosaber@yahoo.com.br com seu nome completo, telefone de contato para que possamos garantir a sua presença, enviando-lhe o horário, e o investimento financeiro.

O Espaço Saber funciona na Rua: Getúlio Vargas 87 sala 101, Edificio Plaza Business Center bem no centro de Nova Iguaçu, atendemos nas áreas de Terapia Sexual, Educação e Orientação Sexual, Terapia de Casal e Família, Psicopedagogia, Orientação Profissioinal e Psicologia com agendamentos pelo telefone (21) 2667-1123.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Para um terço de britânicas, voltar a caber em jeans é melhor que sexo

Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha mostra que 29,1% das mulheres do país acreditam que voltar a caber em uma calça jeans velha lhes daria mais prazer do que sexo.

Na sondagem online organizada por uma marca multinacional de cereais, as 2,2 mil entrevistadas eram convidadas a comparar a sensação de comprovar uma perda de peso com a calça velha e outras situações compensadoras da vida.

Outros 28,9% acharam que seria melhor do que ganhar uma promoção, enquanto apenas 11,1% disseram que seria melhor do que ser pedida em casamento.

A pesquisa mostrou ainda que 30% das mulheres fantasiam mais sobre emagrecer e voltar a caber em uma calça antiga do que sonham com galãs de Hollywood como Brad Pitt e George Clooney.

A maioria das entrevistadas revelou guardar no fundo do armário uma calça jeans velha com a qual sonham em voltar a vestir.

"As mulheres se ligam profundamente naquela peça que as deixam bonitas e confortáveis", afirmou uma porta-voz da marca de cereais.

"Elas usam essa calça como referência e como uma grande ferramenta de motivação para emagrecer, sem se importar com a idade do jeans."