quinta-feira, 26 de junho de 2008

Um em cada quatro casais no Japão não faz sexo, diz pesquisa


Um quarto dos casais japoneses não mantêm relações sexuais, segundo uma pesquisa realizada conjuntamente em 2007 pela Organização Mundial da Saúde e pelo Instituto de Pesquisa Populacional da Universidade Nihon, de Tóquio.

A pesquisa ouviu 9 mil japoneses de 20 a 59 anos de idade, entre abril e julho de 2007, e constatou que 24,9% dos casais não mantêm relações sexuais.
A enquete, a primeira sondagem do gênero já realizada no Japão, revelou também que a freqüência das relações diminui à medida que avança a idade.
Na faixa etária dos 50 anos, 37,3% relataram total abstinência de sexo nos 12 meses anteriores à enquete.
Já entre os casais na faixa dos 20 anos com até cinco anos de de vida conjugal, 42% disseram manter relações ao menos uma vez por semana.
O relatório do levantamento enfatiza a necessidade de refletir sobre “o aspecto fundamental da reprodução, a freqüência das relações sexuais, como um novo problema numa nação com baixa taxa de natalidade”.
Abstinência
Uma pesquisa anterior, de âmbito mundial, sobre a freqüência de relações sexuais feita pela fabricante britânica de preservativos Durex colocou o Japão em último lugar numa lista de 26 países, com a média de 48 relações por ano, quase 3,5 vezes menos do que os líderes, os gregos, com 164.
A Sociedade Japonesa de Sexologia define “falta de sexo” como a condição em que o casal esteja “ao menos um mês sem relações sexuais consensuais (incluindo a prática de carícias, de sexo oral ou de dormir juntos sem roupa) e não haja perspectivas de que elas venham a acontecer em futuro previsível”.
De acordo com a mesma entidade, em 80% dos casos a causa é identificável no comportamento do marido.
A conhecida devoção ao trabalho dos japoneses é em geral apontada como a causa principal de sua atitude arredia ao sexo, mas vários estudos indicam também outros fatores, como, é claro, a incompatibilidade entre os casais.
Na visão de alguns especialistas, a tendência no Japão é de o relacionamento homem–mulher ficar reduzido a uma relação consangüínea, como a de mãe e filho ou de irmão e irmão, na qual, mesmo havendo afeto, o sexo é visto quase como algo incestuoso.
Há também casais em que a mulher evita o sexo com receio de que o marido venha a lhe transmitir alguma doença venérea, eventualmente contraída por qualquer relacionamento casual, e só mantém a união por causa dos filhos.
fonte BBC

Sexo e chocolate aumentam capacidade cerebral, diz livro

Fazer sexo, comer chocolate amargo e consumir um café da manhã rico em frios pode ser o segredo para treinar e impulsionar a capacidade cerebral.
A tese é defendida no livro Teaching Yourself: Training Your Brain (Ensine você mesmo: treine seu cérebro, em tradução livre), que será publicado em janeiro na Grã-Bretanha e ainda não tem data para chegar ao Brasil.
Na obra, os autores Terry Horne e Simon Wootin analisam como a dieta, o ambiente e o estresse afetam a capacidade mental das pessoas.
Grande parte das sugestões feitas no livro tem como base substâncias químicas liberadas no organismo a partir de certas atividades, como fazer sexo.
De acordo com a obra, a penetração durante o ato sexual aumenta os níveis de oxitocina, que estimula o cérebro a pensar em novas idéias e soluções para problemas, enquanto que o pós-coito aumenta a quantidade de serotonina, estimulando a criatividade e o pensamento lógico.
No que se refere à comida, os autores acreditam que ingredientes encontrados no chocolate amargo, como magnésio e antioxidantes, aumentam a oxigenação cerebral. E comer frios, ovos ou peixes no café da manhã dá mais energia e facilita a absorção de nutrientes pelo organismo.
Envolvimento e satisfação
“Durante décadas nós pensamos que a capacidade no cérebro é geneticamente determinada, e agora ficou claro que é uma questão de estilo de vida”, explicou Terry Horne, autor do livro e palestrante na Universidade de Lancaster.
Os autores aconselham os leitores a seguirem um “conceito de vida” chamado BLISS (prazer corporal, alegria, envolvimento, satisfação e sexo, na sigla em inglês) para aumentar a performance mental.
E ainda afirmam que quem quer impulsionar o cérebro deve evitar fumar maconha, assistir a novelas e conviver com quem reclama muito da vida.
“Misture-se com pessoas que te façam rir. Evite as pessoas que reclamam demais porque elas podem deixá-lo deprimido”, aconselhou Hornes, que ainda defende baixa ingestão de álcool e carnes vermelhas.
Ainda na lista das atividades para estimular a “massa cinzenta”, os autores defendem que crianças façam deveres de casa acompanhadas de colegas ou dos pais e que desde cedo sigam uma dieta baixa em gordura, rica em brócolis, peixes com ômega 3, pães e massas integrais.

fonte BBC

Homem gay tem cérebro feminino, comprova estudo

Tomografia por emissão de pósitrons revela que fluxo de sangue na área do cérebro que controla emoções de homossexuais é parecido com o do sexo oposto (Foto: Divulgação)

Da mesma maneira, cérebro de lésbica parece o de um homem heterossexual.Estudo dá as provas mais sólidas de que a orientação sexual é característica biológica.
O cérebro de um homem gay é mais parecido com o de uma mulher do que com o de um homem heterossexual. É o que mostra um estudo feito na Suécia e divulgado nesta segunda-feira (16), que revelou as provas mais sólidas até hoje de que a sexualidade não é uma opção, mas uma característica biológica.

Casais gays são 'mais satisfeitos com relação', diz estudo
A equipe de Ivanka Savic, do Instituto Karolinska, mostrou, com a ajuda da ressonância magnética, que o tamanho e a forma do cérebro variam de acordo com a orientação sexual. O cérebro de um homem gay parece o de uma mulher hétero – com os dois hemisférios mais ou menos do mesmo tamanho. O de uma lésbica, no entanto, parece o de um homem hétero – pois os dois têm o lado direito um pouco maior que o esquerdo.
Trabalhos anteriores já tinham detectado uma diferença na atividade cerebral, mas eles analisaram apenas a resposta sexual dos indivíduos. Por exemplo, na hora de ver um rosto atraente. Esse tipo de coisa, afirma Savic, pode ter sido “aprendida” ao longo dos anos. Por isso, a pesquisadora preferiu estudar parâmetros fixos, como o tamanho e a forma do cérebro, que se mantêm os mesmos desde o nascimento.
A equipe também analisou o fluxo de sangue na amígdala, a área do cérebro que controla o aprendizado emocional, o humor e a agressividade. Novamente, o padrão masculino homossexual correspondeu ao feminino heterossexual e vice-versa. Ao todo, o grupo estudou 90 participantes (25 heterossexuais e 20 gays de cada um dos sexos). Os resultados foram apresentados na edição desta semana da revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a “PNAS”.
fonte BBC

Americana presenteia marido com um ano de sexo diário


Initulado 365 Nights: A Memoir of Intimacy ("365 Noites: Uma História de Intimidade"), o livro foi escrito por Charla Muller, que vive com o marido, Brad, na cidade de Charlotte, na Carolina do Norte.
Charla fez a proposta para o marido quando ele completou 40 anos de idade. Ela ofereceu fazer sexo todos os dias durante um ano como um presente de aniversário.
Segundo ela, eles estavam casados há oito anos, tinham um casamento sólido e dois filhos, mas o sexo tinha caído na rotina. Por isso, decidiu fazer a oferta para o marido, que inicialmente recusou a proposta, mas concordou em seguida.
"A idéia cumpria todos os requisitos de um bom presente: inesperado, bem pensado, memorável, com boa relação custo-benefício e, especialmente, perfeito para quem o recebe", diz o livro.
Calendário
Para cumprir a tarefa, o casal teve que criar um calendário diário para a atividade e algumas regras básicas para conseguir manter relações todos os dias.
Entre as regras, por exemplo, estava a possibilidade de um dos dois negarem fazer sexo se não estivessem com vontade e o tempo de duração da relação.
Além disso, quando um dos dois estivesse viajando a trabalho, não teriam relações e não precisariam "repor" os dias que perderam.
"A proposta não foi feita para se tornar uma maratona ou para batermos algum recorde, mas uma tentativa sincera de aproximação pela intimidade e conexão diária", afirma o texto do livro.
O casal revela que não fez sexo durante os 365 dias, mas que manteve uma média de 26 a 28 dias por mês.
Segundo Charla, a atividade trouxe benefícios para o casal, que agora tem um nível maior de intimidade, não apenas sexual.
"O presente foi uma forma pessoal – bem pessoal – de mostrar ao Brad como eu estava comprometida com nosso casamento", afirma Charla Muller em um dos trechos do livro, publicado pela editora Berkley Books.
Além de 365 Nights, um livro similar também teve lançamento recente nos Estados Unidos. Em Just do It ("Simplesmente Faça", em tradução livre), o casal Douglas e Annie Brown conta a experiência de passar 100 dias mantendo relações sexuais todos os dias.

fonte BBC


Homens gostam mais de sexo casual do que mulheres, diz estudo


Publicado na revista científica Human Nature, o estudo é resultado da análise do comportamento de 1743 homens e mulheres nas manhãs seguintes às relações sexuais casuais.
Os resultados mostram que 80% dos homens avaliaram o encontro de maneira positiva, comparados com 54% das mulheres que fizeram uma boa avaliação da relação sexual.
Segundo a pesquisa, os homens demonstram maior satisfação sexual, autoconfiança e gostam de contar aos amigos sobre suas experiências.
Já muitas mulheres entrevistadas disseram se sentir usadas e decepcionadas e ainda se preocupam com a conseqüência para sua reputação.
"As restrições feitas pelas mulheres foram menos relacionadas à brevidade do encontro, e mais ao fato de que os homens parecem não apreciá-las. Para as mulheres, essa falta de gratidão implicaria na percepção de que elas fazem isso com vários homens", disse Anne Campbell, que liderou a pesquisa.
Evolução
De acordo com a autora, o fato de as mulheres não terem se adaptado ao sexo casual está relacionado à própria evolução da espécie.
"Em termos evolutivos, as mulheres sentem mais o peso do cuidado parental e há uma visão geral de que era uma vantagem para as mulheres escolher com cuidado e se manter fiéis aos seus parceiros para que eles não tenham motivo para pensar que estão cuidando do filho de outro homem", disse Campbell.
Para ela, isso explicaria porque, para as mulheres, a qualidade importa mais do que a quantidade – uma opinião que, segundo a autora, seria diferente da dos homens.
"Os homens são mais aptos a se reproduzirem e por isso se beneficiam de relações casuais com diversas parceiras", afirmou.
De acordo com Campbell, as alterações hormonais provocadas pelo ciclo menstrual das mulheres poderiam explicar a razão pela qual, apesar de avaliarem as relações de forma negativa, elas continuam fazendo sexo casual.
fonte BBC