Às vezes é difícil acreditar que o ser humano não é realmente muito cruel,
Sua perversidade habita com um disfarce delicadamente sutil sua essência,
Mas está sempre atenta e presente, pronta para se revelar,
Às vezes é difícil não reconhecer sua iniqüidade e arrogância característica,
Sua voraz ganância o faz predador de tudo e de todos,
Não reconhece mais nada nem os de sua corja,
Às vezes se faz necessário matar,
É inevitável esse desejo descabido e indolente,
Salta aos olhos o que não se domestica e vaza contaminando tudo por onde passa,
Às vezes é preciso ser indiferente,
Deixar transbordar sem querer o controle,
O tempo se encarrega das transformações,
Archi, 2011
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